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Bálsamo, Noroeste Paulista, Brazil
Somos Shimare devido a junção das integrantes do grupo, sendo Shirley, Maria e Renata, todas professoras da Educação Infantil e moradoras de Bálsamo, com o mesmo objetivo, sempre a procura de novos conhecimentos para melhorar a nossa prática em sala de aula. Acreditamos que quanto mais conhecimento melhor podemos enfrentar as dificuldades do dia a dia.

Esperança por dias melhores

terça-feira, 29 de março de 2011

Coisa de menino. Coisa de menina. Será?


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Mesmo sem perceber, você pode estar tratando alunas e alunos de forma diferenciada. Veja aqui como evitar estereótipos
Meninos são bagunceiros, gostam das aulas de Matemática e se dão melhor nos esportes. Meninas são organizadas, se destacam em Língua Portuguesa e Arte e têm mais disciplina. Quantas vezes você já não ouviu, disse ou pensou uma dessas frases? Várias, certo? Mas será que é isso mesmo? Esses conceitos, tão comuns em nosso cotidiano, expressam, na verdade, estereótipos sobre masculinidade e feminilidade. São heranças culturais transmitidas pela sociedade (família, amigos, professores). O que não quer dizer que seja a verdade absoluta. Ao contrário.
A natureza não determina que as moças devem lavar a louça e os rapazes, o carro. Nem que elas têm o direito de chorar em público e eles não. E na escola? Só as garotinhas podem manter os cadernos arrumados, com a letra impecável? Idéias assim não passam de estereótipos. Tratá-las como verdades imutáveis, ainda mais num local onde jovens personalidades estão apenas começando a se formar, pode ser um erro com uma conseqüência nefasta: a difusão de preconceitos. Ao reproduzir modelos, você pode, sem querer, estar podando habilidades, tolhendo talentos.
As diferenças entre os papéis atribuídos a homens e mulheres são estudadas há pelo menos 20 anos e conhecidas como relações de gênero ou gênero. "É essencial analisar os relacionamentos e o viver", explica Rosa Ester Rossini, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero da Universidade de São Paulo (USP).

Infelizmente, ainda são poucos os colegas que discutem o assunto na sala dos professores e em classe. Os problemas, muitas vezes, começam na dificuldade de perceber (e avaliar) a própria postura. Em casa, na nossa família, os modelos são apresentados como prontos. "E precisamos acordar para a necessidade de discuti-los diariamente", diz Elenita Pinheiro de Queiroz Silva, mestranda em Educação e Gênero pela Universidade Federal da Bahia.

Texto extraído da revista NOVA ESCOLA Publicação em Maio de 2002

domingo, 27 de março de 2011

Racismo na escola - entrevista com Demétrio Magnoli

Crianças Plantando Árvores

Plantar árvores para aprender a preservar e sentir prazer ao representá-la. Fonte: http://www.aboaterra.com.br/artigos/images/ano09num37/plantandoarvores.jpg

Vamos Preservar O Meio Ambiente



Vamos preservar o Meio ambiente.

A gente preserva. As gerações futuras agradecem.
Coisas pequenas podem iniciar as mudanças: ao comprar algo, recusar sacolas plásticas quando não há necessidade, não imprimir documentos desnecessários, preferir embalagens retornáveis ao invés das descartáveis, usar copos ou canecas no escritório ao invés dos copinhos plásticos, utilizar suas próprias sacolas no supermercado, pensar duas vezes sobre a necessidade de substituição de produtos que estão lhe satisfazendo perfeitamente, etc.
O importante é sempre analisar se existe a possibilidade de nessa ordem, reduzir a geração de lixo, reutilizar o produto ou embalagem e por fim reciclar esse resíduo. Se você quer ir além (o que seria muito desejável), lhe digo que o verdadeiro cidadão não é aquele que apenas escolhe consumir produtos recicláveis ou se engajar em programas de reciclagem.
O verdadeiro cidadão é aquele que cobra do Poder Público, por meio da coletividade (leia-se: opinião pública), que aniquile de vez com essa cultura da obsolescência de produtos planejada e também a descartabilidade das coisas.
E aí? Vamos tentar mudar nossos conceitos? Essa frase pode parecer meio “brega” mas é real: NOSSOS FILHOS E NETOS AGRADECEM.

Fonte: http://papodehomem.com.br/como-preservar-o-meio-ambiente-sem-frescuras-parte-iii/ acessado em: 27/03/2011

sábado, 26 de março de 2011

Respeito às Diferenças

Diversidade sempre, desde a Educação Infantil

Valorizar diferentes raças e gêneros e pessoas com deficiência é trabalho para todo dia. Materiais adequados são um bom aliado nessa tarefa
Preconceitos, rótulos, discriminação. É inevitável: desde muito cedo, os pequenos entram em contato com esses discursos negativos. Para que eles saibam lidar com a diferença com sensibilidade e equilíbrio, é preciso que tenham familiaridade com a diversidade - e não apenas em projetos com duração definida ou em datas comemorativas, como ainda é habitual em vários lugares. Outra recomendação importante é que a questão não seja tratada como um conteúdo específico (o que invalida propostas do tipo "bom, turminha, agora vamos todos entender por que é importante respeitar as diferenças").
Melhor que isso é abordar o tema de jeito natural, inserindo-o em práticas diárias, como brincadeiras, leitura e música (leia projeto institucional). "O convívio cotidiano é a forma mais eficaz de trabalhar comportamentos e atitudes", diz Daniela Alonso, psicopedagoga e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
Para conseguir isso, uma providência essencial é adquirir materiais didáticos que valorizem as diferentes raças, pessoas com deficiências físicas e mentais e mostrem meninos e meninas em posição de igualdade. Ao comprar instrumentos musicais, contemple os de diversas culturas.
No caso de brinquedos como bonecas, já existem lojas que se preocupam especialmente em privilegiar a diversidade. A compra de livros pode ser mais difícil: uma pesquisa da Fundação Carlos Chagas que analisou 33 obras de Língua Portuguesa só encontrou duas meninas não brancas nas ilustrações.
Entretanto, a busca criteriosa e a leitura prévia costumam resolver o problema. Se a turma já estiver em fase de alfabetização, o Guia Nacional de Livros Didáticos, do Ministério da Educação, é a melhor referência - ele garante que as obras recomendadas não contêm situações de discriminação.

Publicado em NOVA ESCOLA, Edição 219 Janeiro/Fevereiro 2009