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Bálsamo, Noroeste Paulista, Brazil
Somos Shimare devido a junção das integrantes do grupo, sendo Shirley, Maria e Renata, todas professoras da Educação Infantil e moradoras de Bálsamo, com o mesmo objetivo, sempre a procura de novos conhecimentos para melhorar a nossa prática em sala de aula. Acreditamos que quanto mais conhecimento melhor podemos enfrentar as dificuldades do dia a dia.

Esperança por dias melhores

terça-feira, 15 de março de 2011

Preconceito e diversidade
O preconceito é um juízo preconcebido manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares ou tradições consideradas diferentes ou estranhas. Costuma indicar conhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, que lhe é diferente. Existem muitas formas de preconceito, mas as mais comuns são: social, racial e sexual. O ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial chamada “estereotipo”. No Brasil, devido às diferentes formas culturais que se nos manifestam diferentes modos de dialogar e se expressar, de agir, a crença, são motivos para algum tipo de piada preconceituosa. Observa então que o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio de crença, do conhecimento de base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio. É comum ouvirmos frases como: “filho de peixe, peixinho é”, “todo cigano é ladrão”, “os índios são preguiçosos”, “mulheres e idosos ao volante são lentos”, enfim são inúmeras as formas de preconceito a uma pessoa ou a um grupo atribuindo-lhes juízo de valor inferior. Há todo um aparato legal e jurídico que promete a igualdade social e a penalização de práticas discriminatórias, mas a própria sociedade deve passar por um processo de transformação que implica incorporar a diversidade. Ela deve ir além da idéia de suportar as situações como gestos de “bondade”, “paciência” e “tolerância” a uma suposta inferioridade. É de extrema importância que sejam respeitadas questões como o direito de livre escolha, diversidade física, ao comportamento e valores sem que haja ameaça a dignidade humana. Concluem-se a necessidade ao respeito dos valores culturais, individualidades de grupos, e convivência harmoniosa. A escola deve cumprir sua responsabilidade de formar cidadãos; para tanto se deve oferecer base ao conhecimento das culturas; leis; normas, investir na comunicação destes a todos que estão envolvidos com a educação, favorecendo o contato com a diversidade. São estes passos essenciais para garantir a igualdade de direitos.

CARDOSO, C.M. Formação de valores e seus dilemas, Revista: SESC-sp, nº1, julho 2004, São Paulo, v.1p. 37-39, 2004.
BENEVIDES, M.V.de M. O desafio da educação para a cidadania. In: AQUINO, J. G.(org.) Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas São Paulo: Summus, 1998. P.(153-182).
Imagem extraída de:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000000132/md.0000017256.jpg

Um comentário:

  1. Meninas gostei muito do texto principalmente no que se diz respeito a paciência, bondade e tolerância. Muitas vezes confundimos estes sentimentos com inclusão.
    Um abraço.
    Osvaldina.

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